terça-feira, 6 de novembro de 2012

É preciso quebrar paradgmas.

Como bem sabemos, e como discutimos muito sobre essa temática nas salas de aulas de diversos cursos formação de professores, existe na escola um sistema que ainda não conseguimos abater, a fragmentação de conteúdos e disciplinas. Aquela história onde colocamos cada saber em gavetas estanques, e, é claro, a informática acabou caindo nessa perspectiva também.
É preciso antes de mais nada rever essa metodologia, pois a partir do momento que divimos os saberes, vamos dividir também nossas práticas. Quando estamos tornando o conhecimento como coisas estanques e distantes entre si, estamos de certa forma ignorando a ideia do desenvolvimento integral da criança que está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) que em seu artigo 29 diz: 

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança, até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (LDB, 1996, Art.29)


O professor de Educação Infantil, assim como o de todas as etapas da escolarização, deve estar em constante formação, e buscando sempre novas maneiras para adequar os conteúdos a realidade de seus alunos, tornando o processo de ensino aprendizagem algo agradável e familiar para as crianças.
No mundo altamente tecnológico em que vivemos é tarefa quase impossível ignorar o uso do computador, então, essa ferramenta deve também ser entendida pelo professor como algo que faz parte do cotidiano das crianças, assim não podemos ignorar seu uso, muito menos apenas transferir a função das velhas cartilhas para o computador. O computador tem chegado à escola, em grande parte, sem o respaldo de uma proposta pedagógica pensada a partir e para a comunidade comunidade envolvida. A maioria dos projetos envolvendo Educação e tecnologia (informática), são elaborados por grupos externos a escola e a comunidade, assim os professores caem no papel de receptores e transmissores de conhecimentos alheios, alienados assim, das necessidades e interesses de sua comunidade escolar. Acima de ser incorporada ao modelo tradicional de educação, servindo para auxiliar e reforçar a lógica de classificar, selecionar e excluir o sujeito que não se encaixa no modelo, a informática nas escolas precisa estar aliada a construção do conhecimento e formação integral da criança. Novamente, o professor precisa buscar formação e informação, além de conhecer seu novo aliado no processo de ensinar e educar, para que ele próprio construa suas propostas e suas práticas, desenvolva suas metodologias e descubra junto com a comunidade a melhor maneira de usufruir dessa ferramenta!

Boa reflexão para todos nós!
Abraços. o/

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